Aborto Não!

Aborto é interromper a gravidez propositalmente, isso é: matar uma vidinha muito frágil que se inicia e que ao contrario do que se poderia esperar, não vai nascer porque sua própria mãe não quis.

Parece mentira, mas uma multidão de mães mata seus filhos antes de nascer, os matam no momento em que estão totalmente indefesos sob um único cuidado, o delas, pois estão dentro de seus ventres, que ao invés de ser seu ninho de proteção é sua prisão onde serão executados sem nenhuma chance de defesa, condenados a morte sem ter feito absolutamente nada.

Infelizmente ainda reina a ignorância de que nos primeiros três meses de gravidez se pode abortar com a argumentação de que ainda não há a forma humana, sendo só um pequeno conjunto de células dentro do útero, mas isso não é bem assim… Esse conjunto de células é o conjunto de células iniciais do ser humano, do próprio filho. Acho que é bom lembrar que ninguém começa a vida sem esse único pequeno inicio, nem as mulheres que abortam seus filhos.

As frias mulheres que são a favor do aborto vão dizer que a célula zigoto não é nada, que pode ser descartada, e ainda que já sejam algumas células, o feto não tem terminais nervosos e por isso pode ser assassinado, porém, no momento em que o óvulo é fecundado, neste exato momento, a vida que há nele foi acionada por outra vida, pelo espermatozóide que também é vida humana, a semente da vida e a chave que ativa a vida humana inerte no óvulo. O feto pode ainda não estar com seu sistema nervoso, mas já esta vivendo, justamente por isso é que o feto mais adiante em seu desenvolvimento terá um.

Os métodos de aborto são incrivelmente terríveis, os mais usuais são por envenenamento através de substancias muito semelhante aos inseticidas que agem dentro do organismo para matar e expulsar os restos do feto do corpo de sua mãe para a lata de lixo, sequer um funeral…

Outro método em voga é o da sucção, que nada mais é que destruir e sugar o feto com um troço aspirador, e há talvez o mais terrível que é a curetagem, aonde os carniceiros vão arrancando aos pedaços o feto do útero com instrumentos que se assemelham a colheres.

Não é preciso dizer o quanto são desumanas as criaturas nefastas que se dedica a executar estes assassinatos, um oficio como este só pode ser comparado aos carrascos nazistas em seus laboratórios de pesquisa ditas como cientificas.

Para o corpo e psique femininos, é uma temeridade passar por coisa tão violenta, arrancar uma vida que se desenvolve dentro do ventre, seu filho já com suas tenras raízes, é no mínimo ofender, renegar tudo o que de mais natural poderia existir numa mulher, seu ventre e instintos de mãe. As seqüelas psicológicas são tão certas como a degradação energética que as jogam em um sem número de sofrimentos futuros, quando não são acompanhadas por seqüelas físicas também, enfermidades no aparelho reprodutor e esterilidade por conseqüência de abortos são comuns.

Fala-se muito em justificativas para o aborto, mas não há nenhuma. Dizer que é valido em casos de risco de vida da mãe poderia se pensar…, mas isso é uma especulação, e leviana na maioria das vezes. Hoje com os inúmeros recursos da medicina e o que poderia ser investido em desenvolvimento de mais recursos, poderiam reduzir bastante esses diagnósticos. Se for de risco verdadeiramente iminente, ainda assim é um risco e não um fato consumado. Claro que isso é motivo para preocupações, redobramento de cuidados e se não há nem uma chance de vida para a mãe, o sacrificar o feto seria poupar sua vida, mas é interessante citar que quando há incompatibilidades entre o feto e mãe muitas vezes o próprio corpo feminino provoca naturalmente o aborto. Outra que se poderiam fazer programas de prevenção, pois se as mulheres estivessem menos usuárias de drogas e outras substâncias maléficas ao organismo gerador de vida que é o corpo feminino, não haveria tantos casos de fetos com má formação em decorrência das seqüelas deixadas pelas drogas nos corpos femininos.

Dizer que um feto com má formação deve ser eliminado é dizer que só podem nascer pessoas perfeitas, é proibir a vida aos deficientes, e isso é um absurdo de atraso de mentalidade, pois vida É vida e os deficientes que nasceram podem sofrer e se queixarem com toda a razão, mas no momento em que suas vidas correm risco, não querem morrer. Será que criar mais recursos para melhorar a qualidade de vida dos deficientes não seria muito mais humano que exterminá-los antes mesmo de nascerem?

Sobre o estupro, não há dúvida alguma: simplesmente o filho não pode ser penalizado com a pena de morte por causa de um crime cometido pelo pai biológico. Cada um é um, a mulher não vai parir o estuprador e sim outro ser humano com sua própria identidade, vincular o feto ao estuprador e matá-lo para se livrar do criminoso é de profunda ignorância, pois a violência se duplicará para a mulher que cometa o aborto. Existem muitos tratamentos eficazes para curar esse trauma e a maternidade pode não só dissipar o sofrimento como trazer felicidade a vida de uma ex-estuprada, pois quando o bebe nascer, a mulher sentirá por ele um amor tão forte e verdadeiro que nem vai mais se ater tanto ao estupro que foi vítima, muito menos sentir seu filho como o réu. A punição não deve ser da mulher ao seu filho, nem a si mesma, mas judicialmente para que este seja preso por seu crime, isso sim é de seu direito e a compensará pelo ocorrido.

Inúmeros motivos levam mulheres equivocadas ao aborto ilegal, tais como: gravidez na adolescência (cuja própria família que muitas vezes levam a adolescente a cometer esse crime); a falta de recursos financeiros (muitas vezes até mulheres que tem marido se vem nesta dificuldade); preocupações com a estética do corpo (infelizmente os desesperos pela beleza eterna enlouquecem as mulheres e as levam a abortar com medo de modificações no corpo se parirem). Enfim, interesses diversos motivam as mulheres a essa abominação, para esses casos existe a lei que deve valer com rigor, acompanhada por medidas preventivas de igual validade. Muitos programas estatais e de ONGs de apoio a maternidade e contra o aborto vem sendo feitos, mas enquanto não se erradicar as causas formadoras da mentalidade para o aborto, tais programas serão inoperantes diante desse horror.

Símia Zen.